Foi num dos talk shows americanos que passam na SIC Radical que ouvi pela primeira vez os Ambulance LTD. Se a memória não me falha, o tema que os nova iorquinos tocavam era Primitive (the way i treat you), o primeiro single do álbum estreia LP (2004). O pop inspirado da canção abriu-me o apetite para o resto do disco e, depois de uma primeira audição, descobri que, embora revelem pouca imaginação na escolha de um nome para o álbum, o quarteto liderado por Marcus Congleton sabe muito bem como construir uma sonoridade própria a partir de uma série vasta de influências e estilos.
Para abrir o disco escolheram o instrumental Yoga Means Union, um contagiante desfilar de guitarras ecléticas em crescendo até atingir a coesão rítmica com o baixo e bateria. Apesar de muita da força do grupo residir na voz de Marcus, a escolha foi acertada. Depois de abertas as hostilidades segue-se um conjunto de boas canções pop rock. Em Anedocte, um dos temas mais expressivos de todo o disco, os Ambulance LTD ganham voz e vida própria e mostram como se pode beber influências de várias décadas do rock e ainda assim ser criativo e autêntico. A suavidade de Ophelia é viciante, a guitarra é perfeita e a voz é de uma sinceridade irrecusável. Mas que não sirvam estas escolhas para desvalorizar as restantes faixas do disco, qualquer uma delas tem a força de um single.
Quem gosta de referências pode saber que andam por lá os My Bloody Valentine, os Franz Ferdinand, os The Thrills e até os The Velvet Underground. O disco termina mesmo com uma versão de Ocean dos Velvet, talvez o pior momento de todo o álbum.
Para abrir o disco escolheram o instrumental Yoga Means Union, um contagiante desfilar de guitarras ecléticas em crescendo até atingir a coesão rítmica com o baixo e bateria. Apesar de muita da força do grupo residir na voz de Marcus, a escolha foi acertada. Depois de abertas as hostilidades segue-se um conjunto de boas canções pop rock. Em Anedocte, um dos temas mais expressivos de todo o disco, os Ambulance LTD ganham voz e vida própria e mostram como se pode beber influências de várias décadas do rock e ainda assim ser criativo e autêntico. A suavidade de Ophelia é viciante, a guitarra é perfeita e a voz é de uma sinceridade irrecusável. Mas que não sirvam estas escolhas para desvalorizar as restantes faixas do disco, qualquer uma delas tem a força de um single.
Quem gosta de referências pode saber que andam por lá os My Bloody Valentine, os Franz Ferdinand, os The Thrills e até os The Velvet Underground. O disco termina mesmo com uma versão de Ocean dos Velvet, talvez o pior momento de todo o álbum.
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