Diga-se o que se disser, Dan Brown é um escritor extremamente hábil e inteligente, que sabe o que quer. Leva-nos a locais inacessíveis, desvenda rituais secretos, desmascara mitos ancestrais, põe em causa verdades absolutas. Nada de extraordinário para uma obra de ficção? Começa a sê-lo quando, por exemplo, provoca reacções acesas vindas da própria Igreja, ou não? A verdade é que Brown usa com mestria as questões mais inquietantes em torno dos grandes dogmas da humanidade e o leitor gosta desse tipo de intriga.
O livro é exactamente igual ao Código Da Vinci, ou vice-versa, considerando a ordem cronológica da escrita. Seja como for, Dan Brown é muito bom entretenimento, uma espécie de campeão de bilheteiras consensual da indústria de Hollywood. As mesmas fórmulas do “antecessor”, as mesmas personagens, o mesma reviravolta final, se bem que, desta vez, mais previsível. Uma receita de sucesso.
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