Qual terá sido a parte de “plágio é crime” que eles não compreenderam?
Diz-se que a cópia é uma das formas mais sinceras de mostrar admiração por qualquer coisa, eu próprio até posso concordar com isso. Fazê-lo de uma forma tão desonesta que resulte numa quase total perda de identidade, amontoando tantas referências e tão óbvias que, paradoxalmente, formem um corpo completamente vazio, bem… aí a coisa muda de figura e em vez de apreço toma lugar o desrespeito.
O nome não interessa muito. Como os próprios afirmam deve significar qualquer coisa numa qualquer língua e isso não os preocupa minimamente, nem a eles nem a mim. O que realmente interessa é o espectáculo e os Mando Diao tem a lição bem estudada. Em primeiro lugar um look retro, até podem aproveitar as dicas deixadas pelos enérgicos compatriotas da 1º Liga, os The Hives. Depois o som da moda, alternativo, apreciado tanto pelo público como pela crítica, que ponha as miúdas a suspirar, que lhes dê uma boa imagem e os coloque como o mais recente fenómeno da credível invasão britânica das bandas de garagem.
Tudo deve estar muito bem encaixado. Umas melodias pop–distorcidas à boa maneira dos Strokes, uns refrões melódicos de fazer inveja ao próprio Pete Doherty e uma postura de rebeldes sem causa em constante conflito com o status quo. Uma colagem bem feita aguenta o vaso partido por algum tempo, mas não deixa de estar partido e até os Libertines tombaram. Eu tenho a certeza que a fotocópia não é melhor que o original.
Diz-se que a cópia é uma das formas mais sinceras de mostrar admiração por qualquer coisa, eu próprio até posso concordar com isso. Fazê-lo de uma forma tão desonesta que resulte numa quase total perda de identidade, amontoando tantas referências e tão óbvias que, paradoxalmente, formem um corpo completamente vazio, bem… aí a coisa muda de figura e em vez de apreço toma lugar o desrespeito.
O nome não interessa muito. Como os próprios afirmam deve significar qualquer coisa numa qualquer língua e isso não os preocupa minimamente, nem a eles nem a mim. O que realmente interessa é o espectáculo e os Mando Diao tem a lição bem estudada. Em primeiro lugar um look retro, até podem aproveitar as dicas deixadas pelos enérgicos compatriotas da 1º Liga, os The Hives. Depois o som da moda, alternativo, apreciado tanto pelo público como pela crítica, que ponha as miúdas a suspirar, que lhes dê uma boa imagem e os coloque como o mais recente fenómeno da credível invasão britânica das bandas de garagem.
Tudo deve estar muito bem encaixado. Umas melodias pop–distorcidas à boa maneira dos Strokes, uns refrões melódicos de fazer inveja ao próprio Pete Doherty e uma postura de rebeldes sem causa em constante conflito com o status quo. Uma colagem bem feita aguenta o vaso partido por algum tempo, mas não deixa de estar partido e até os Libertines tombaram. Eu tenho a certeza que a fotocópia não é melhor que o original.
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