terça-feira, 26 de janeiro de 2010
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006
segunda-feira, 30 de janeiro de 2006
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
A Creative tem agora um serviço de podcasts. Está disponível em http://www.zencast.com/ e lá é possível fazer o download de inúmeros podcasts, devidamente organizados por temas, bem como colocar na rede as nossas próprias edições. Para além dos registos de carácter mais caseiro a Creative apresenta alguns exclusivos, como o mítico programa 60 Minutos. Foi num desses 60 Minutos que ouvi uma interessantíssima conversa com Morgan Freeman, foi aí que ouvi mais uma das suas polémicas afirmações políticas, foi aí que o ouvi criticar a celebração do Black History Month.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2006
Não ouvia um rock cantado em português tão entusiasmante e prometedor desde os tempos em que os Ornatos Violeta jogavam cartadas decisivas no panorama musical nacional. Para os Linda Martini a fasquia está bem alta depois dos quatro excelentes temas incluidos na promo de 2005, disponíveis no sítio MySpace da banda (no site oficial o link parece estar quebrado).
Os Linda Martini estão, desde Dezembro, em estúdio a gravar o registo de estreia, a editar em Abril deste ano e já com distribuição garantida no Brasil, na Áustria, na Suíça e Alemanha. No final deste mês deverá ser editado o Ep de estreia, com as quatro músicas da promo remisturadas e remasterizadas por Niels dos God Is An Astronaut .
quarta-feira, 11 de janeiro de 2006
Os três primeiros Ep’s de Jens Lekman – Maple Leaves, Rocky Dennis in Heaven e Julie - reunidos num só disco, juntamente com músicas nunca editadas anteriormente.
Quem gostou de When I Said I Wanted To Be Your Dog tem em Oh You’re So Silent Jens uma óptima razão para continuar a achar que Jens Lekman é uma figura única e irresistível da pop, quem ainda não ouviu tem aqui o motivo perfeito para o começar a fazer, correndo o risco de o ter de colocar no restrito pedestal destinado aqueles vícios predilectos que duram uma vida.
As letras, como sempre, são de uma honestidade desarmante, cheias de graça. Se Jens Lekman se rege por uma máxima ela é, certamente, “não há temas desinteressantes”. A Man Walks Into a Bar fala de um bar transformado em nave-espacial e de uma empregada de balcão que não serve cerveja ou amendoins mas que, em vez disso, serve de cabeleireira – “i cant remember the end of that joke, you once told it to me when we smoked”. Delírio completo? Não, é Jens Lekman em todo o seu delirante esplendor.
Mas a música de Jens não é feita apenas de textos inspirados, eles convivem com uma viola, um piano e com arranjos e orquestrações tão ou mais irresistíveis do que as próprias letras. Por vezes rasam o limite do bom senso, outras parecem caídas do nada, como fossem um rudimentar copy/paste – as vozes em Pocketful Of Money, por exemplo –, mas só soam assim quando olhadas à distância de uma fria apreciação crítica, porque no seu momento, no contexto certo, quando a música toca, elas são perfeitas, insinuadas e extremamente divertidas.
Ouçam. Ou não querem saber porque sorri a Mona Lisa?