domingo, 31 de julho de 2005


Quem sucede a Franz Ferdinand? A resposta no dia 6 de Setembro, em Londres.

E os nomeados são:

- Antony and the Johnsons – “I Am A Bird Now”
- Bloc Party – “Silent Alarm”
- Coldplay – “X&Y”
- The Go! Team – “Thunder, Lightning, Strike”
- Hard-Fi – “Stars of CCTV”
- KT Tunstall – “Eye to the Telescope”
- Kaiser Chiefs – “Employment”
- The Magic Numbers – “The Magic Numbers”
- Maximo Park – “A Certain Trigger”
- M.I.A. – “Arular”
- Polar Bear – “Held on the Tips of Fingers”
- Seth Lakeman – “Kitty Jay”

sábado, 30 de julho de 2005

Diga-se o que se disser, Dan Brown é um escritor extremamente hábil e inteligente, que sabe o que quer. Leva-nos a locais inacessíveis, desvenda rituais secretos, desmascara mitos ancestrais, põe em causa verdades absolutas. Nada de extraordinário para uma obra de ficção? Começa a sê-lo quando, por exemplo, provoca reacções acesas vindas da própria Igreja, ou não? A verdade é que Brown usa com mestria as questões mais inquietantes em torno dos grandes dogmas da humanidade e o leitor gosta desse tipo de intriga.

O livro é exactamente igual ao Código Da Vinci, ou vice-versa, considerando a ordem cronológica da escrita. Seja como for, Dan Brown é muito bom entretenimento, uma espécie de campeão de bilheteiras consensual da indústria de Hollywood. As mesmas fórmulas do “antecessor”, as mesmas personagens, o mesma reviravolta final, se bem que, desta vez, mais previsível. Uma receita de sucesso.
ANTONY AND THE JOHNSONS - novo single no Outono

Antony e Boy George terminaram as filmagens para o videoclip de You Are My Sister, o próximo single de I Am a Bird Now, que deverá ser editado este Outono sob a forma de EP com 4 faixas.

Enquanto esperamos, o video de Hope There's Someone:

terça-feira, 26 de julho de 2005


“O samba é nossa verdade, nossa particularidade, nossa medalha de ouro, nosso baluarte, nosso estandarte brasileiro”. Seu Jorge

O Mané Galinha, do filme Cidade de Deus, tem muita pinta. Ouçam Tive Razão e digam lá se ele não tem jeito para grandes músicas.

segunda-feira, 4 de julho de 2005

Jens Lekman - WHEN I SAID I WANTED TO BE YOUR DOG

Primeiro li sobre ele na blogosfera, depois nos jornais, na Internet e agora até num catálogo da Fnac. O entusiasmo é comum a todos. Ouvi When I Said I Wanted To Be Your Dog e achei-o merecedor de um post, mas na altura, por tanta gente falar tão bem de Jens Lekman, não o fiz, talvez por achar que não acrescentaria nada a tudo o que já tinha sido dito. A verdade é que, desde então, tenho ouvido o disco deste sueco insistentemente, quase compulsivamente, de tal modo que não poderia passar sem, pelo menos, uma breve referência.

É muito fácil ser-se envolvido pela música de Jens Lekman, pela sua genuinidade e simplicidade desarmante. As composições simples, feitas à medida da voz despida deste rapaz de 23 anos, aqui e ali invadidas por orquestrações deliciosamente despreocupadas e por uma ou outra voz feminina, dão ao disco o que ele consegue transmitir de melhor, um carácter assumidamente biográfico e intimista. Para esta atmosfera acolhedora muito contribuem as experiências que o sueco nos relata, como o dia em que a namorada o deixou durante uma revolta estudantil, ou quando confessa a sua obsessão pelo casamento ou ainda quando lamenta a ideia errada que os estrangeiros fazem da Suécia (não é só pornografia e gonorreia, senhor Cliff Richards!).

Aos 23 anos Jens Lekman faz um disco de grande nível e apresenta-se como um nome a ter em conta sempre que se falar em valores da produção musical sueca, pelo menos.