sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Há já muito tempo que aguardava com curiosidade o primeiro dos Bloc Party. Em situações normais teria de esperar ainda mais um pouco, mas parece que umas cópias de Silent Alarm chegaram à net antes do CD ser posto à venda nas lojas. Confesso que estava à espera de outra coisa, mais crua, um pouco à imagem do que tem saído do Reino Unido nos últimos tempos, mas ainda bem que não me saíram uns Libertines ou uns seguidores de Franz Ferdinand. Os miúdos são bons, têm jeito para a coisa, e com a divulgação que, de certeza, vão conseguir serão uns dos casos do ano na música britânica.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

A taça é isto mesmo, contra todos os favoritismos a equipa pequena ganha e torna-se tomba gigantes. Neste caso nem se pode dizer que os jogadores do benfica se transcenderam porque futebol bem jogado (daquele em que se troca bem a bola e se chega com perigo à baliza do adversário) não mostraram. Também não foi preciso, pois com alguma roubalheira e muita sorte lá saíram como vencedores. Imagino a alegria que se vive para os lados do estádio pré-fabricado depois de vencer o líder do campeonato nos penaltis. Golos em jogo corrido nem vê-los (duas recargas e uma pichotada) e mesmo em vantagem numérica foram inferiores e encaixaram mais um tento (prova da superioridade do Sporting, que parecia estar a jogar em casa). No terceiro golo vê-se bem o jeito que deu a expulsão inqualificável do Hugo Viana. No fim pareciam campeões europeus com dedicatórias à "família benfiquista", aos jogadores, ao treinador e a "todos os que acreditam em nós". Enfim, é caso para dizer: "Houve taça!"

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

O desemprego

Um curso, um estágio, um trabalho. Faz sentido mas no jornalismo parece que a história tem princípio, tem meio mas não tem fim. Isto está muito mau. Agora é dar a cara à luta! Deixo só um conselho: não sigam jornalismo se não for mesmo essa a vossa paixão, o vosso sonho. Ir por ir, naquela do "porque até deve ser fixe", não vale a pena. Eu vou ver se a paixão me basta.

sábado, 8 de janeiro de 2005

O crime não compensa?

Imaginem que têm uma paixão. Imaginem também que se chama música. Por fim suponham que uma boa parte dela está guardada numa pasta de ficheiros chamada "a minha música". Tunk! Imaginem que se foi! Pois é!


quarta-feira, 5 de janeiro de 2005

O álbum do ano

Ponderei fazer uma lista daqueles que foram para mim os discos do ano, mas depois pensei: toda a gente que tem um blog e que gosta de música fez isso. Cheguei à conclusão que não valia a pena, de qualquer modo quem se interessa pelos meus gostos, não é?
Mas deixando de lado este momento de baixo ego, é fácil (ou quase) chegar a um consenso em relação ao disco do ano. É muito dificil encontrar uma dessas ditas listas onde os Franz Ferdinand não estejam presentes e, na verdade, é perfeitamente compreensível pois trata-se de um grande disco. Assim, e sem mais nada, o Gume de Faca elege Franz Ferdinand como o disco do ano.

sábado, 1 de janeiro de 2005

Quase quase

Tenho ouvido na rádio que 2004 foi um ano em que nos lembramos mais de discos portugueses de que gostamos, em prejuízo da música feita lá fora. Eu não acho que seja assim, mas é um facto que foi um ano melhor para a música nacional, e isto em 12 meses em que a palavra crise foi a mais falada. É, claro, um óptimo sinal e a manter-se a tendência é de esperar um 2005 cantado em português, ou pelo menos tocado. Bom ano!